A UNIÃO DAS LIDERANÇAS DE BASE DO INTERIOR DA BAHIA - ULIBA, é uma sociedade
civil, suprapartidária sem fins lucrativos, organizada com objetivo de criar
instrumentos que permitam em sintonia com todos os seguimentos da sociedade do
interior, aglutinar, conscientizar, estimular, apoiar, desenvolver estudos,
pesquisas e debates sobre as condições destes seguimentos, nos aspectos,
econômicos, educacionais, ambientais, culturais, sociais e políticos, treinar
agentes políticos e servidores da administração Pública Municipal de todo
interior da Bahia.
Para isto, lutaremos e organizaremos uma escola Itinerante de Educação,
conscientização e formação política, centralizada em Ilhéus, para apoio às
lideranças de base do interior da Bahia.
Destina-se a ULIBA, a congregar em seu quadro social, ex e atuais Prefeitos,
Vereadores, dirigentes partidários, sindicalistas, estudantes e lideranças de
entidades sócio comunitárias.
Os anseios de mudanças que pulsam o ânimo de toda lideranças de base, desde os
dirigentes de entidades civis, aos expressivos Vereadores das Câmaras
Municipais, alcança a hora e a vez de se materializarem, nos Projetos e
Programas Socioambientais da ULIBA – União das Lideranças Comunitárias do
Interior da Bahia com inicio da sua programação na Região Cacau eira da Bahia,
com sede no Município de Ilhéus-BA Integrarão à ULIBA as lideranças do
interior- Prefeitos, Vereadores, Secretários Municipais, dirigentes de
entidades, sindicalistas estudantes, notáveis da , educação, da política
e do direito, para buscarem o papel que estes seguimentos deverão
assumir, como proposta e intrumento de ação política, e sócio ambiental,
reivindicando ao Poder público os direitos sociais do cidadão e mantendo
o estado de direito, promovendo o desenvolvimento econômico sustentável e
social do interior da Bahia, com justiça e atendimento às bases, resgatando o
interior do esquecimento e o povo da miséria que o aflige.
É a ULIBA "A força das bases impondo cidadania e democracia participativa,
na construção de uma Bahia mais digna à nossos filhos.
Honrado com a coordenação de tão importante entidade, apresento, a todos
companheiros, as nossas sinceras "BOAS VINDAS" à ULIBA com seus
Projetos e Programas Socioambientais
CELSO DA SILVA - Presidente
ULIBA GLOBALIZANDO A CIDADANIA
Num cenário em que a miséria E a pobreza
atingem dois terços da humanidade, o irracionalismo e o radicalismo encontram
campo fértil para multiplicar-se principalmente entre milhões de pessoas que
não têm nada a perder.
Para agravar, cresce o número de países que têm
armas nucleares, químicas e biológicas, ampliam-se a possibilidade de elas
caírem nas mãos de organizações criminosas.
O mundo gasta em armamento cerca de R$
1.000.000.000.000 (um trilhão) de reais por ano. Essa quantia seria suficiente
segundo cálculos para implantação durante seis anos de um programa global de
proteção do solo, reflorestamento, redução do crescimento populacional, reforma
da dívida dos países em desenvolvimento, aumento da eficácia energética e
desenvolvimento de fontes renováveis de energia.
Hoje menos de 30% da terra permanece coberta por
florestas e continuamos destruindo cerca de 10.000 (dez mil) espécies a cada
ano.
O acúmulo de gás carbônico na atmosfera causa o
"efeito estufa" e aumento da temperatura global. A emissão de
gás CFC destrói a camada de ozônio o que deixa as plantas e
animais vulneráveis a radiações ultravioletas.
Grande parte deste desastre em sua face mais
intensa contemporânea deve ser debitada à globalização, baseada na competição
desenfreada, na supremacia dos interesses comerciais e financeiros, no culto ao
mercado e ao consumismo, na degradação ambiental - num momento em que se
deveria buscar a cooperação e a solidariedade.
Mas globalização também gerou como fruto,
interdependência econômica, social e cultural - em que une as pessoas de todos
os cantos. Crises econômicas, conflitos armados e devastações ambientais em um
determinado país acabam repercutindo em todo o planeta. Essa proximidade,
entretanto não tem sido capaz de dissipar a intolerância a xenofobia e o
racismo. Some-se o receio de que as medidas adotadas na guerra contra o terror
sirvam de pretexto para um retrocesso nas garantias dos direitos das pessoas e
dos povos.
A DESIGUALDADE SOCIAL, no planeta atinge
limites absurdos. A diferença entre os 20% mais ricos e os mais pobres que era
de 11 vezes em 1913, passou para 30 em 1960 e para 74 em 1997 e agora 100 anos
depois para 100. Do total da população mundial 20% detêm 86% da renda. Oitenta
(80) países, quase a metade das nações no mundo, tiveram rendas perca-pita
menor em 2012.
A responsabilidade por transformar a face do mundo
é de cada pessoa, daqueles que têm mais poder e influencia, bem com daqueles
que conseguem aglutinar-se e organizar-se. Nesta etapa crucial da humanidade,
não se deve intensificar a violência em nome de combatê-la. Estamos numa
encruzilhada. A consciência a cerca dos problemas cresce, mas os problemas
aumentam em ritmos mais acelerados. É preciso alterar esta equação. E saber que
a alternativa há de ser democrática. Não a antiga democracia da representação
em que o cidadão votava e esperava que o eleito cumprisse o seu papel.
Mas a democracia participativa em que cada um de nós governantes, empresários,
sindicalistas, membros de organizações órgãos governamentais e de partidos
políticos, jovens ativistas etc., tem seu papel na coletividade. Só com essa
multiplicidade de agentes em todos os países será possível erradicar a pobreza
e salvar o meio ambiente da terra.
Há um movimento em marcha em direção contra ao
desastre. Ao propagar os alertas, disseminar as propostas alternativas
despertar e mobilizar as consciências, conectar redes e organizações e se
espalhar pelo mundo. Esse movimento pretende aglutinar uma força política capaz
de por meios pacíficos e democráticos GLOBALIZAR A CIDADANIA e mobilizar
novos rumos mais igualitários e solidários para a sociedade humana.
ILHÉUS (BA) 03 DE Dezembro de 2013
Celso da Silva
Presidente